A Congregação
A história da Congregação do Santíssimo Redentor é marcada pelas primeiras inquietações de Santo Afonso Maria de Ligório, quando percebeu o grande número de pessoas que viviam abandonadas no Reino de Nápoles, na Itália.
O santo fundador, muito dedicado ao pastoreio do povo de Deus na velha Nápoles, precisou retirar-se do serviço apostólico para descansar nas montanhas de Scala, mas ao se deparar com o abandono espiritual e corporal dos cabreiros, se sentiu tocado a agir. Através dessa necessidade urgente a seu tempo, surgiu no coração do Pe. Afonso o ardor de fundar uma Congregação Missionária com o propósito de evangelizar os mais abandonados.
Nesse sentido, em 1732, na cidade de Scala, no Reino de Nápoles, Santo Afonso Maria de Ligório, compadecido da situação dos pobres, principalmente dos habitantes da zona rural que, na época, constituíam grande parte da população, fundou a Congregação dos Missionários do Santíssimo Salvador, posteriormente chamada do Santíssimo Redentor. Deviam eles seguir e continuar o Redentor, evangelizando os pobres, embebidos pelo lema que Santo Afonso assumiu para a sua vida: “Enviou-me para evangelizar os pobres” (Lc 4,18).
Os Missionários Redentoristas devem, portanto, seguir os passos de Santo Afonso, continuando a obra de Redenção: “Fortes na fé, alegres na esperança, ardentes na caridade, inflamados de zelo, humildes e sempre dados à oração, […] participam do mistério de Cristo e o proclamam com simplicidade no viver e no falar, a fim de levar ao povo a Copiosa Redenção” (Constituições Redentoristas, Nº 20).
No dia 06 de julho de 1893 chegaram os primeiros redentoristas holandeses (Pe Matias Tulkens e Pe Francisco Xavier) em Mariana (MG), onde foram recebidos pelo bispo daquela diocese. No entanto, a primeira Comunidade Redentorista foi instalada oficialmente com a chegada de outros membros, em 26 de abril de 1894, em Juiz de Fora (MG). Mais tarde, em outubro do mesmo ano, chegam os redentoristas bávaros para assumir os trabalhos missionários no Santuário de Nossa Senhora Aparecida e no Santuário do Divino Pai Eterno.
Desde então, as atividades missionárias em solo brasileiro continuaram expandindo o carisma em diversos campos de atuação: missões populares, paróquias, santuários, basílicas, educação, assistência aos mais pobres, comunicação, entre outros.
Para melhor desempenho da missão, a Congregação atualmente é dividida em 5 províncias, são elas: São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Campo Grande e Porto Alegre; e 4 Vice-Províncias: Recife, Manaus, Fortaleza e Bahia.
Relatos afirmam que o ícone foi escrito por São Lucas, que também era pintor. De sua origem até o acolhimento do ícone pelos redentoristas, a Virgem do Caminho, como também é conhecida, passa por diversas situações: roubo, uma tormenta em alto mar, uma mensagem da Virgem a uma criança, tempos de veneração, de esquecimento e até uma guerra.
Foi no dia 26 de abril de 1866, numa procissão comovente, que o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi entronizado na igreja de Santo Afonso e pôde então ser novamente venerado publicamente. Papa Pio IX, ao entregar a imagem aos Missionários Redentoristas, pediu: “Façam-na conhecida no mundo inteiro”.
A inscrição de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um ícone bizantino antigo que representa a Virgem da Paixão com o Menino Jesus nos braços. Essa imagem mariana foi pintada para elevar a esperança e a fé dos cristãos, e sua profunda mensagem espiritual transparece nos traços de sua beleza artística.
Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma. É considerado um ícone mariano com rico simbolismo de formas e cores.
Na atualidade, uma marca dessa devoção são as Novenas Perpétuas realizadas em todas as comunidades redentoristas e que tiveram o seu início em 1922, no Missouri, Estados Unidos.
Os Redentoristas, segundo o desejo do coração de Santo Afonso, buscam viver uma vida comunitária, com alegria, fé e esperança daqueles que consagram suas vidas a Deus. Se espelham na primeira comunidade – discípulos de Jesus – sendo, dessa maneira, Sacramento de Redenção dentro e fora das paredes do convento. Atualmente, a Congregação é composto por aproximadamente 5.500 missionários espalhados nos 5 continentes. Como consta em suas Constituições, os Missionários Redentoristas atendem, com dinamismo missionário, às urgências pastorais e se esforçam por evangelizar os homens mais abandonados, principalmente os pobres.
Acentos importantes
Imitação do Redentor: A piedade afetiva de Afonso: Paixão, Eucaristia, Cristo, que por amor se entregou pela humanidade. O acento é mais no amor que na imitação.
Identificação com a Vontade de Deus: Afonso prefere a conformidade com a vontade de Deus, porque supõe uma situação mais dinâmica. Uniformidade é caminhar junto de Deus.
Renúncia própria e amor a Cruz: Algo muito frequente nas cartas e circulares de Afonso.
Humildade, abnegação: Nas Regras antigas, em primeiro lugar o Amor a Jesus Cristo é o pilar do Instituto, com mortificações internas.
Vida Comum e Pobreza: É tema recorrente nas circulares, questão de vida e morte para o Instituto.
Obediência: Virtude fundamental, algo que protege a Congregação.
Oração e recolhimento: A vida do congregado: recolher-se na presença de Deus, com a prática das 13 meditações (sendo 12 comunitárias e uma nos aposentos), visita ao Santíssimo Sacramento, visita a Maria, Missa, Breviário, Leitura Espiritual, Conferências Semanais.
Dedicação ao estudo: É meio fundamental para preparar-se para o ministério. O estudo está em função da ação evangelizadora.
Simplicidade: O missionário deve ter simplicidade de palavra e vida; ter uma pregação familiar; estar à disposição da gente pobre, colocando-se de forma elegante, sem ser vulgar; deve pôr-se à disposição dos pobres, sem assumir seus costumes; deve ter jeito simples e profundo; ter cortesia, compostura, pois a gente pobre não necessita de um igual, mas de alguém que lhe ofereça possibilidade de crescimento.
Austeridade/moderação: Ter sublime alegria, por mais difícil que seja a vida, há de mostrar a alegria pela pertença ao grupo.
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